A palmeira como todos nós a conhecemos, não produz nenhum tipo de fruto, nem sombra, porém, ela sabe mostrar elegância, retidão, paciência e resistência a todos os vendavais da terra. Elas não saciam os famintos e nem pode dar sombras aos molestados pelo sol. São consideradas árvores que embelezam e mostram firmeza em sua madeira.
Geralmente apresentam madeiras de cor cinza e folhas verdes. Há um time de futebol que leva o nome de “Palmeiras”, pode ser uma homenagem às palmeiras. Não poderia esconder o time que torço, além do Brasil, é claro o Palmeiras.
Mas, veja o exemplo daquelas palmeiras, que utilidade elas teriam? Nenhuma. A sua função não é ser útil, mas simplesmente mostrar exuberância, retidão em sua forma de crescimento. Elas crescem retilíneas em direção ao céu. Outra beleza que estampa é sua capacidade de resistir ao tempo.
Em Corumbá, minha terra natal, existe uma avenida só de palmeiras, elas têm mostrado durabilidade com o passar dos anos e já foram batizadas de centenárias ou bicentenárias.
Observem que elas cumprem um papel de elegância e beleza no tempo e no espaço. Atravessam maus tempos, furações, tempestades, porém elas estão ali. Firmes e fortes. Como deveria ser nossas vidas? Nem todos são produtores de frutos, e nem de sombras pra outros se acobertarem do sol causticante.
Enfim, precisamos escolher, ou ser úteis, ou ser frutos para alimentarem os outros, ou apenas ser elegantes para demonstrar a beleza e a eqüidade dos seus troncos.
Assim florescerá o justo quando souber ser como as palmeiras que nem o tempo pode sacudi-las. Com certeza o sábio afirmou com conhecimento de causa: “Como a palmeira florescerá o justo”.
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