Todo trajeto que se percorre, tem necessariamente um retorno. A Lei da física estabelece padrões de gravidade que precisa ser observado por todos. Todavia, existe aquele movimento que quando se desloca de casa para o trabalho e depois do trabalho para casa. São movimentos de ida-e-volta, energia gasta e produzida. A ciência já estudou os movimentos angulares, retilíneos, ondulares que estão expressos em diversos tratados científicos.
Porém, o tempo, o movimento não são feitos cálculos, o fazemos sem qualquer objetivo de estabelecer o quanto se gasta para voltarmos para casa. Não se calcula também, o tempo que você pára num lugar, para conversar com alguém, para ler as placas dos estabelecimentos, os nomes das ruas, ou cumprimentar alguém tudo é feito automaticamente. Que cérebro magnífico nos foi dado!
Diz-se, mas sem a retórica dos filósofos, que o filho pródigo realizou um percurso de volta para a casa paterna. Um filho afortunado, bem de vida, desfrutava de tudo, não trabalhava o ano todo, estava sob a tutela do pai. Aquele que percorreu um caminho, onde ele pudesse “viver a vida”, saborear os seus próprios deleites.
Quando se depara com a realidade cai diante de si mesmo. O que é que fiz? Por que estou no fundo do abismo? O glamour está acabando, onde estão os meus amigos? Não tenho mais dinheiro, se foram os meus aduladores? São as indagações que o menino mais novo começa a questionar dentro de um monólogo sem fim, e sem encontrar as respostas.
Um jovem parou-me na rua. Chamou-me num canto. Começou a desabafar, “todos atiram pedras, sou um incompreendido”. Nesta hora, ouvir vale mais que falar. “Todos viraram as costas para mim”, reclamou. Há UM que não vira as costas para ninguém, seu nome é Jesus, respondi calmamente. Meu, amigo, pegue essas pedras e comece a fazer uma fortaleza, de tal modo, que você irá construir uma grande fundação – falei. Ele, desorientado, comentava fazer desatinos com sua vida. Logo, a seguir eu disse: Posso orar por você. Ele respondeu _ Sim _. Quando comecei a orar, começou a chorar profundamente, e as lágrimas caíram do seu rosto. Então, o abracei e disse: Jesus te ama! Diomar.
Assim, acontece com todos os filhos que desejam voltar-se para o Senhor, que é riquíssimo em perdoar. Ele não leva em considerações as suas mazelas, os seus pecados, os seus vícios, Ele os perdoa. Alguém escreveu e já li a seguinte frase: “Porque cruzar os braços se o maior homem do mundo morreu de braços abertos”. Deus, além demonstrar o seu amor aos homens, doou-se a Si próprio ao mundo para perdoar-nos. Enfim, siga em frente, recolha as pedras, e das pedras façam-na tornar-se preciosa. Não se esqueça que os braços do Senhor estão sempre abertos o aguardando.
Um grande Abraço.
No Senhor Jesus.